quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A sociedade de consumo e o sexismo dos brinquedos

Questionamento incrível de uma garota de aproximadamente 5 anos. 
É de fato a imposição da cultural de uma sociedade patriarcal e machista? 
A maioria das meninas gosta de rosa? Ou são "obrigadas" pelas campanhas publicitárias?
E nós como vamos lidar com esse tipo de questionamento frente aos nossos alunos? Como explicar? 

Na barra do vídeo é preciso ativar a legenda!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=Lpp4Zt4caZY



Postado por Mariana Reis

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dica Cultural

O post de hoje serve de dica cultural pra quem curte peça de teatro, tem criança em casa, ou os dois. Acontece de janeiro a março no pátio savassi, a 39ª edição da campanha de popularização do teatro e da dança; também voltada pro publico infantil; e se mostra uma boa pedida pra tirar a criançada de frente da televisão nesse início de ano.


O preço dos ingressos varia entre 5 e 12 reais. Programação, demais informações e/ou dúvidas podem ser esclarecidas neste site. 

Até a próxima, pessoal!

Postagem por Ana Luiza

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Aprendendo com brincadeira de criança

Quem é que não se lembra com saudade das brincadeiras de ciranda, amarelinha, cabra-cega e de tantas outras travessuras que fazem da infância um momento mágico?

Para a criançada, as brincadeiras são atividades obrigatórias na rotina e ai de quem tentar impedi-las de viver as aventuras e emoções sentidas durante cada jogo. Mas não é só isso.

Quando brincam de passatempos que fazem parte do universo infantil, as crianças aprendem noções de espaço e tempo, aprendem a dividir com os outros coleguinhas, memorizam sequências e muito mais.

Por isso, as brincadeiras durante esta fase tão bonita da vida são mais do que bem-vindas e devem ser incentivadas por pais e familiares.

"Cada uma destas brincadeiras promove um aprendizado motor e cognitivo diferente. O ideal é que os pais acompanhem de perto a participação dos filhos nestas atividades e percebam se eles têm alguma dificuldade de executar algum movimento ou de captar a lógica do jogo", explica a psicóloga Cida Lessa.

"Quando brinca, a criança aprende a treinar sua agilidade, força e equilíbrio, além de aguçar ainda mais seus reflexos. Mas cada idade exige um exercício específico, o que não exclui a prática de outros. O ideal é despertar estas aptidões até os sete anos de idade quando a criança começa a aprimorar os movimentos que aprendeu até então", explica o fisiologista da Unifesp Renato Romani.

A seguir, veja as vantagens de praticar cada atividade.

Ciranda
Além da noção de espaço e o equilíbrio, a ciranda revive as cantigas lúdicas que têm papel importante na formação da garotada na medida em que despertam a imaginação e ajudam na desenvoltura na hora de falar com outras pessoas.

"Na ciranda, as crianças cantam, dançam e interagem entre si estreitando laços, o que faz com que fiquem mais extrovertidas além do domínio do equilíbrio e da linguagem, já que fazem todas estas atividades simultaneamente", explica Cida Lessa.  

Cabra-cega
Este é um exercício bastante complexo porque exige da criança equilíbrio, noção de espaço e estimula todos os sentidos. "Para compensar a ausência da visão, a criança aguça a audição, olfato e percepção, daí a eficiência cognitiva e motora da brincadeira", explica Renato Romani.

"Ao privar as crianças da visão, a cabra-cega desperta a imaginação para monstros e fadas que podem aparecer a qualquer momento sem que a criança possa ver, já que está com os olhos vendados. É uma viagem que proporciona adrenalina e medo, mas que faz com que a molecada sinta o prazer das descobertas e a possibilidade da incerteza", explica Cida. 

Esconde-esconde
Velocidade, equilíbrio, competição, noção de espaço e resistência física. Estas são apenas algumas das aptidões desenvolvidas nesta brincadeira.

"A criança é estimulada a correr, disputar espaço e superar seus limites. É um excelente exercício de resistência física e integração ao grupo", afirma Cida. "Qual criança não gosta de competição? As atividades, quando competitivas por vontade da criança e não por imposição dos pais, se tornam prazerosas e ensinam as crianças a superarem as perdas", explica Romani.

"Se a atividade for condicionada pelos pais, ela sai do limite e perde o efeito. O corpo só responde positivamente a estímulos compatíveis com a resistência de cada um. Quando a criança é pressionada a trazer resultados ou a praticar uma atividade que não gosta, descarrega em seu corpo um estresse maior do que consegue suportar e a brincadeira perde a graça", continua. 

Amarelinha
E quem não fica craque em equilíbrio pulando com um pé só? Brincar de amarelinha fortalece os músculos das pernas e confere noção de espaço, mas deve-se tomar cuidado para não forçar demais o movimento e jogar toda a carga em uma das pernas causando distensões ou fraturas:

"o corpo se adapta as novas funções, mas tem seu limite, por isso, nada de extrapolar na dose", diz Renato Romani.

Bolinha de gude
Basta uma jogada e lá vai a bolinha do adversário para o seu bolso causando uma sensação de vitória e superioridade tão gostosa que não dá nem para explicar.

Além da competitividade, o jogo ensina a respeitar a vez do amigo e a lidar com a derrota sem reações agressivas. "Na hora do jogo, as bolinhas coloridas de vidro valem fortunas e cada tacada certeira no alvo gera uma explosão de alegria e adrenalina que torna a criança ainda mais competitiva, sem tirar da brincadeira a essência lúdica que faz dela uma diversão e não uma batalha", explica Cida Lessa.  

Vídeo-game
O jogo desenvolve o raciocínio lógico e a habilidade motora das mãos, porém, se não houver moderação, pode comprometer as habilidades sociais como integração em grupo e exposição ao público, assim como ocorre com o computador.

"A criança fica com raciocínio mais rápido e com as mãos mais ágeis, mas é preciso um meio termo para não fazer dele uma muleta e deixar as brincadeiras de rua e o exercício físico de lado", explica a psicóloga.  

Fonte: Minha Vida

Post por Arilson

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

La Guerre des Boutons


Fala, galera!

Aproveitando o clima de "férias" venho sugerir o filme "Guerra dos Botões" (2011), que retrata várias das temáticas abordadas tanto nos textos lidos ao longo do semestre quanto às discussões acerca deles, feitas em sala de aula. O filme é uma releitura de um clássico literário e se passa na década de 60. Meninos entre 7 e 14 anos, historicamente rivais, fazem uso de estilingues, paus e pedras, além de frutas, para duelar entre si. A capacidade imaginativa, o modo como as crianças resolvem suas desavenças sem grande interferência dos adultos e a importância das brincadeiras nesse contexto são alguns dos pontos interessantes a serem observados. A seguir, o cativante trailer dessa produção francesa:


Postagem por Ana Luiza

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A criança e o faz de conta


A brincadeira de faz de conta nada mais é do que a imitação do comportamento de outra pessoa ou de algo e recebe outras denominações como: jogo simbólico; jogo imaginativo; jogo de papéis; ou sociodramático. Com essa brincadeira imitamos nossos pais, professoras, animais, enfim, tudo o que já foi internalizado. Somos incentivados a isso desde pequenos, quer seja na escola ou na família, pois ganhamos brinquedos como panelinhas, fogão, ferro de passar, carrinhos etc., e, com esses objetos, as crianças representam cenas ou episódios que fazem parte do seu cotidiano.

Estudar as brincadeiras de faz de conta é muito complexo, porque não é um campo com consensos. A psicologia, por exemplo, adverte que o faz de conta pode ajudar as crianças nos conflitos e a resolver seus medos, tensões e inseguranças, que, no futuro, não farão parte do dia a dia. Vigotski, em seus estudos sobre o desenvolvimento infantil, enfatiza que as brincadeiras infantis não podem ser vistas somente como uma atividade que dá prazer às crianças, porque muitas vezes podem causar desprazer.

Já a sociologia tem outra maneira de ver o faz de conta. Ela vê como algo que faz parte da vida das pessoas em sua rotina, assim como uma prática social e, portanto, um bem cultural.

Toda criança brinca de faz de conta, pois faz parte da nossa sociedade e ela tem de brincar porque este tipo de brincadeira ajuda em alguns aspectos do desenvolvimento infantil, tais como a criatividade, o afeto, a interação entre as crianças e entre elas e os adultos.

Embora no faz de conta exista a fantasia e a imaginação, ela só se torna presente por que existem elementos da realidade circundante, que é decisiva para o surgimento da brincadeira. Por exemplo: a criança assiste a um filme do Batmam, e quer usar a fantasia dele. Mas vocês devem estar se perguntando: o Batmam é uma obra de ficção? A história sim, porém, o filme existe. A criança não sabe discernir se aquilo é real ou não, então ela quer imitar os personagens e, muitas vezes, quando estão vestidas com estas fantasias se sentem iguais aos seus ídolos, querem pular de alturas imitando o comportamento que viram no filme. Assim, temos de tomar cuidados com isto. Explicar que aquilo é um filme e que não existe, muitas vezes, não é compreensível para as mesmas. Então, o que fazer? Simples: filme situações em que a criança esteja se colocando no papel do personagem e coloque na TV para que ela entenda a diferença entre uma situação real e uma brincadeira imaginária.

Por que uma criança imita as características de um personagem? Por falta de estima, por carência para chamar a atenção dos pais e/ou responsáveis?

O faz de conta, se não for de modo exagerado até os três anos de idade, entendo que será muito saudável. Agora, aquela criança com oito anos, que não aceita tirar a fantasia nem para ser lavada, pode estar com problemas, porque ela está vivendo um mundo irreal, e com esta idade a criança já deve saber a diferença entre ficção e realidade.

Fica aqui um questionamento: Será que se incentivarmos muito as crianças quando pequenas a representar mentiras, não estaremos reforçando um comportamento que, quando adultas, possam se tornar pessoas mentirosas, hipócritas ou, até mesmo, viverem fora da realidade?

Para que isso não ocorra, faz-se necessário que os pais e educadores criem novas brincadeiras, leituras, passeios, incentivando-as com outras brincadeiras, como a de construção. Construa junto com eles objetos que eles queiram, use materiais diversificados (reciclagem) para isso. Deixe que a criatividade e a imaginação possam fluir nestas construções. Outras brincadeiras como as tradicionais: a amarelinha, pião, roda, bolinhas de sabão; podem ser realizadas etc. Mostre como você brincava quando criança. Aposto que, em sua infância, existiam brincadeiras que hoje estão sendo esquecidas com o uso da tecnologia.

Assista a um filme, leia livros de literatura, brinque com areia, com água, enfim, existem muitas brincadeiras diferentes que a de faz de conta. Isto é importante para que a criança entenda que tem um universo maior e que pode experimentar novas brincadeiras e ampliar seu repertório cultural, saindo dessa rotina do faz de conta.

Estimular a criança sempre com novos aprendizados é nossa obrigação, porém deixar que fique muito tempo brincando somente com o faz de conta, pode deixar a criança menos criativa, podendo não desenvolver a convivência saudável, pois é necessário que ela tenha contato com outras experiências, para que diversifique e sistematize novas aprendizagens.

Senhores pais e educadores lembrem que o LIMITE ajuda a criança, não fiquem coniventes com a rotina DE FAZ DE CONTA. Interajam com a criança que está ao seu lado. Participe da vida dela, brinque, faça parte do seu mundo, pois a criança precisa entender que você está junto com ela na infância, para que quando for adulta, compartilhe momentos prazerosos com você.

Pedagoga

Gostaria de compartilhar, algumas imagens de minha infância.



                                          ( Formatura em 2000, Gata Borralheira)


                                                  (Formatura em 2000, Cinderela)


Formatura com o tema, MAGIA DOS SONHOS. Havia: Alice no país das Maravilhas - Aladin, Yasmin e o Gênio - Branca de Neve - A Bela e a Fera - Aurora (bela adormedida) - Cinderela.
Minha formatura, 3º periodo no ano de 2000, pelo colégio Instituto Educacional Castelo Encantado, que hoje por sua vez chama-se Colégio Ouro preto.



                                        ( Eu e minha casinha de boneca, ainda existe)


                   (Apresentação, que por sua vez foi no dia do meu aniversário de 1998)


                                                               (Pedrita, 1998)





Post por Mariana Marques


domingo, 16 de dezembro de 2012

Folclore Brasileiro

Quem nunca ouviu falar da mula sem cabeça que todos morrem de medo, do lobisomem peludo ou até mesmo do boto um ''golfinho'' que muitas meninas acham fofo! São lendas que passam de geração em geração, muitas vezes surgem da mente das pessoas, o importante é a criatividade. Vai ai algumas histórias:

Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.








Boitatá : Representada por uma cobra de fogo que protege as    matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".  
Mãe-D'água: Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
 
OBS: - É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representada pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.

 Post por Stayce Moreira Fortunato 

HA CANTIGA HÉ?






PIRULITO QUE BATE BATE

Pirulito que bate bate 
Pirulito que já bateu 
Quem gosta de mim é ela 
Quem gosta dela sou eu

Pirulito que bate bate 
Pirulito que já bateu 
A menina que eu gostava 
Não gostava como eu




Jogos para motivas as crianças a se interessarem mais com as cantigas. É importante desde a infância, todas as crianças verem o que há de bom nessa fase tão boa!



Post por Stayce Moreira Fortunato